sábado, 12 de maio de 2012

Meios de defesa do organismo

O corpo humano possui defesas naturais externas, como a pele, os pêlos, as mucosas e as lágrimas, que dificultam a entrada de micróbios. Quando os micróbios conseguem ultrapassar as barreiras externas, entram em acção as defesas internas, como os glóbulos brancos e os anticorpos. Após uma infeção o indivíduo pode tornar-se resistente, porque alguns anticorpos específicos permanecem no sangue a isso chama-se imunidade natural, mesmo assim há que ter cuidados e aprender a evitar os micróbios.
Defesas do organismo no combate aos micróbios
As defesas externas e internas, são as defesas do organismo no combate aos micróbios (linhas de defesas naturais contra infeções e outros). Estas defesas internas e externas representam uma defesa natural contra os vírus.
DEFESAS NATURAIS INTERNAS
Quando os micróbios conseguem atravessar as barreiras externas ou penetram directamente através de uma ferida, o nosso organismo desencadeia um conjunto de acções que tentam impedir a infecção, ai entram as defesas naturais internas.
A primeira reacção é a inflamação – a zona infectada fica vermelha, inchada e dolorosa.
Acorre ao local maior quantidade de sangue transportando glóbulos brancos para “combater” os micróbios. Estes glóbulos brancos “apanham” os micróbios, envolvendo-os no seu interior, e destroem-nos. O pus é o resultado desta intensa “batalha” e é formado por bactérias mortas e glóbulos brancos.
Mas nem sempre esta “batalha” é vitoriosa para os glóbulos brancos. Por vezes, alguns micróbios escapam para a corrente sanguínea, produzindo toxinas – substâncias tóxicas para o organismo.
Neste caso, entram em acção outros glóbulos brancos, que fabricam anticorpos – substâncias que são capazes de se unir aos micróbios ou suas toxinas, neutralizando-os.
Os anticorpos são específicos para determinado micróbio ou determinada toxina. Tal como uma chave só serve em determinada fechadura, também o anticorpo só se une com um determinado micróbio ou certa toxina, inactivando-os.
Quando o indivíduo recupera da infecção, os anti- corpos permanecem no sangue durante algum tempo e alguns durante toda a vida, tornando o indivíduo resistente – imunidade natural.
DEFESAS NATURAIS EXTERNAS
Um micróbio patogénico, como, por exemplo, uma bactéria, para tentar penetrar no organismo humano tem de conseguir ultrapassar as barreiras que separam o meio externo do meio interno. A isso chama-se defesas naturais externas.
PeleUma das principais funções da pele é evitar a entrada de micróbios.
Pois bem, mas qual tecido é a primeira defesa do corpo contra micróbios?
A pele é a primeira linha de defesa do corpo no combate aos micróbios. A gordura e o suor impedem o desenvolvimento de muitos micróbios, como os fungos.
Os pêlos do nariz, dos ouvidos, das sobrancelhas e das pestanas constituem também uma barreira protectora, ao impedir a invasão do organismo por alguns micróbios.
Por outro lado, a descamação contínua da pele arrasta consigo os micróbios. Durante o banho, as
células mortas soltam-se, levando consigo, por exemplo, as bactérias que tentam penetrar através da pele.
MucosasOs revestimentos dos olhos, nariz, brônquios, uretra, vagina, boca e restante tubo digestivo – mucosas – também são uma barreira à entrada dos micróbios. Algumas mucosas, como a que reveste o nariz, produzem um líquido espesso (muco), que destrói e expulsa os micróbios para o exterior. É o caso das secreções nasais.
As lágrimas têm também esta função.
A mucosa do estômago produz o suco gástrico ácido, que impede o desenvolvimento de muitos micróbios.
Link: http://cuidadossaude.com/2010/01/meios-de-defesa-contra-os-microbios/#ixzz1ug192CNH

Sistema imunitário


O sistema imunitário é um conjunto de órgãos, tecidos e células capaz de reconhecer os elementos próprios e estranhos ao organismo e de desenvolver ações que protegem o organismo de agentes patogénicos.
O sistema imunitário possui uma capacidade de memória invejável. Se um vírus, bactéria ou agente agressor, que já tinha anteriormente invadido um dado ser vivo, entrar no organismo, são ativadas, imediatamente, as células de memória que rapidamente se reproduzem para combater o invasor, pois a informação fica registada. É, também, este tipo de respostas que o organismo gera quando é afetado por um microrganismo, contra o qual a pessoa se vacinou previamente.
Este sistema de defesa do organismo é denominado sistema imunitário. É devido à sua ação que conseguimos manter-nos saudáveis, mesmo na presença de inúmeros agentes invasores. Este sistema confere imunidade, ou seja, proteção. 
A imunidade depende da capacidade de distinguirmos o que é “nosso” do que é “estranho”. Este reconhecimento só é possível porque cada organismo é bioquimicamente único, pois as células de um ser vivo de uma dada espécie têm proteínas na membrana plasmática externa diferentes das de um ser de outra espécie, podendo até diferir entre seres da mesma espécie. O sistema imunitário reconhece as suas próprias células e identifica as estranhas a si, dado que os patogenes também apresentam essas proteínas na membrana plasmática que estimulam os mecanismos de defesa do organismo.
A resposta imunitária envolve, assim, o reconhecimento das macromoléculas estranhas e os mecanismos de resposta para as eliminar. Esta depende da comunicação entre as células – sinalização celular -, em que um aspecto importante é o sinal de tradução, ou seja, a conversão de um sinal extracelular numa série de acontecimentos intracelulares.
As respostas imunitárias podem ser específicas ou não específicas. Os mecanismos de defesa não específica, denominados vulgarmente por resposta imunitária inata, promovem uma protecção geral contra os patogenes, destruindo a maioria deles
Os mecanismos de defesa específica são desencadeados para combater macromoléculas específicas associadas a cada patogene. Estes mecanismos são também denominados por respostas imunitárias adquiridas. A resposta imunitária específica é direcionada para um tipo particular de substâncias ou patogene que tenha conseguido entrar no organismo.
Dentro dos vários tipos de células do organismo, os leucócitos (glóbulos brancos) são as células efetoras, ou seja, as que realizam ataque aos agentes patogénicos.
Ao entrarem e proliferarem no organismo, os agentes patogénicos atacam as células, destruindo-as, provocando danos nos tecidos e órgãos.
http://www.farmaciadetercena.com/?st=3&n=31

Para saberes um pouco mais podes ainda visualizar os vídeos seguintes, o primeiro é uma versão mais lúdica e o segundo é uma versão mais científica:


Constituição do pus

Secreção de cor amarelada, ou amarelo-esverdeada, frequentemente mal-cheirosa, produzida em consequência de um processo de infecção bacteriana e constituída por leucócitos ou glóbulos brancos em processo de degeneração, plasma, bactérias, proteínas, e elementos orgânicos. in: pt.wikipedia.org/wiki/Pus

Coagulação Sanguínea


Genericamente, a coagulação sanguínea é um mecanismo complexo de proteção natural contra as perdas de sangue associadas a uma lesão, usualmente vascular.
O coágulo sanguíneo é rico em glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Os seus compostos são unidos por uma rede de filamentos proteicos (fibrina). O coágulo deverá ser dissolvido na fase final do processo.
Chama-se hemostase ao equilíbrio dos intervenientes no processo de coagulação, que conduz à paragem da hemorragia e à dissolução final do coágulo.
Para obter a hemostase, três elementos principais devem colaborar: as paredes dos vasos sanguíneos, as plaquetas e as proteínas circulantes no sangue denominadas de fatores de coagulação.

terça-feira, 8 de maio de 2012

SCRATCH DAY 2012


A todos os alunos, encarregados de educação e professores que sejam adeptos das novas tecnologias e que gostem de trabalhar com computadores aqui fica a publicidade a um programa muito divertido e gratuito para toda a família. Divirtam-se aprendendo!



No âmbito do projeto EduScratch, uma parceria entre o Centro de Competência TIC da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal e a Direção-Geral de Educação, vai comemorar-se, no dia 19 de maio, o SCRATCH DAY 2012.
Este evento tem lugar em Portugal desde 2009 e pretende celebrar a utilização desta linguagem de programação e o seu potencial educativo e de inovação. O SCRATCH DAY destina-se a todos os interessados, nomeadamente educadores, professores e alunos de todos os ciclos de ensino.
A participação no SCRATCH DAY 2012 é gratuita mas feita mediante inscrição. Este ano, o evento decorrerá uma vez mais, na ESE de Setúbal, entre as 9h e as 18h.
Para mais informações consulta o site: http://eduscratch.dgidc.min-edu.pt/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=30&Itemid=65